Partindo do pressuposto que a sexualidade é para ser vivida entre o casal após o sacramento do matrimônio e que esta “é uma instituição sapiente do Criador, para realizar na humanidade o seu desígnio de amor”, de tal forma que conduza os “esposos tenderem a um aperfeiçoamento mútuo pessoal, para colaborarem com Deus na geração e educação de novas vidas” (HV 8); iremos explanar neste artigo o questionamento efetuado pelo mundo a Igreja Católica, cujo em 1968 levou o Papa Paulo VI a publicar uma exortação à médicos e casais sobre a vivência da sexualidade e abertura à vida.
Sou católico, posso utilizar anticoncepcional, DIU ou preservativos? Qual método utilizar e o mais eficaz? Com frequência identificamos entre os casais um certo desconhecimento sobre o meio lícito para viverem a sexualidade conjugal, preferem se assegurar em meios exteriores e artificiais utilizando da justificativa de uma “paternidade responsável”, com isto, acabam por fim prejudicando sua fertilidade, a harmonia conjugal e sua fidelidade mútua. Somente quando decidem se abrir a vida ao tentarem engravidar é que descobrem os males causados por estes métodos artificiais.
Sendo, portanto, o matrimônio uma instituição de Deus criado para conduzir a geração de filhos, enquanto casais católicos, precisamos ter claro o que nos diz a exortação do Papa Paulo VI na Encíclica Humana Vitae: “é absolutamente de excluir, como via legítima para a regulação dos nascimentos, a interrupção direta do processo generativo já iniciado…”, e “É de excluir de igual modo, como o Magistério da Igreja repetidamente declarou, a esterilização direta, tanto perpétua como temporária, e tanto do homem como da mulher; é ainda, de excluir toda a ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento das suas consequências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação” – HV 14, pág. 17 e 18. Ou seja, neste parágrafo vemos claramente que a Igreja Católica é contra o aborto, pílula do dia seguinte (considerado aborto oculto), DIU, vasectomia, laqueadura, preservativos, anticoncepcionais, todo tipo de método artificial.
Bem, provavelmente, você ainda deve estar se perguntando: por quê? Porque a Igreja é contra? Graves consequências podemos listar sobre uso desses métodos, dentre entre eles, citarei três:
- Fidelidade: “é ainda de recear que o homem, habituando-se ao uso de práticas anticoncepcionais, acabe por perder respeito a mulher e sem se preocupar mais com o equilíbrio físico e psicológico dela, chegue a considerá-la como simples instrumento de prazer egoísta e não mais como sua companheira, respeita e amada. ” – HV 17.
- Harmonia conjugal: falta de diálogo, objetificação dos esposos utilizando o sexo somente para seu próprio prazer, ressentimento, desprezo um pelo outro e por fim, a separação.
- Fertilidade: anticoncepcionais, DIU, pílula do dia seguinte, são bombas hormonais que alteram a processo de fertilidade da mulher, além de gerarem problemas de saúde como: trombose, aborto, infertilidade ao pararem o uso destes métodos.
Alguma dúvida, sobre tudo isto que o Papa Paulo VI profetizou em 1968 para o que estamos vivendo nos dias de hoje? Aumento do número de divórcios está cada vez maior, as músicas atuais são verdadeiras degradações do ser feminino, abandonou-se o romantismo de outrora, as traições se tornaram comuns ou em orgias. Como remédio desses males, é necessário viver o amor conjugal como prometemos no altar: livre, fiel e fecundo, onde os esposos se tornem um só coração e uma só alma, e alcancem juntos a perfeição humana. Para a sexualidade: o domínio de si é fundamental, junto com o uso de métodos naturais afim de espaçar (por motivos justos) ou engravidar, como por exemplo, o Método de Ovulação Billings.