Você já deve ter ouvido por aí a pergunta: “Quando inicia a vida humana?”
Existe uma cultura de morte que relativiza o valor da vida humana, seja ela no seu início, no meio ou no fim. São diversas as investidas que ferem a dignidade humana e, entre elas, está a relativização do marco de quando se inicia a vida.
São diversas teorias que consideram diferentes pontos para o início da vida, visando assim abrir possibilidades de ataques à vida humana através do aborto.
Do ponto de vista biológico, no momento em que o espermatozoide se encontra com óvulo é formada uma nova entidade biológica, o zigoto, que carrega em si todo o programa genético do ser humano que ali foi criado.
Ou seja, desde o momento da fecundação já existe um ser humano com todas as suas características definidas, como a cor da sua pele, dos seus olhos, o seu sexo e tantas outras características que são definidas na união dos cromossomos do pai e da mãe.
Diante dessa realidade, precisamos compreender que aceitar o aborto é aceitar o assassinato de um ser humano que já possui todas as suas características definidas, e que tudo o que precisa para crescer e se desenvolver é de um lugar seguro e de alimentação.
Aceitando o aborto estamos concordando com os pensamentos e teorias que tratam a vida humana como uma vida qualquer, sem importância.
E o pior: estamos aceitando que alguém que não tem como se defender seja morto de uma forma cruel dentro do local onde ele deveria estar mais seguro.
Essa é uma questão séria.
Você pode dizer que não concorda com aborto e que nunca faria um, mas o que você tem feito para impedir que essa prática seja aceita em nossa sociedade? O que você tem feito para combater esses pensamentos de morte? Enquanto somos passivos e omissos, outros trabalham dia e noite para propagar a cultura de morte.
Cabe a nós um posicionamento sério diante de tantas teorias que menosprezam o valor da vida.
A vida humana tem um valor incalculável, desde a sua concepção. Ali, no momento da fecundação, em que biologicamente se forma uma nova vida, também é o momento em que o sopro do Espírito de Deus gera uma nova alma.
O Senhor escolheu a vida para cada um de nós, criou a cada um de nós à sua imagem e semelhança. Se dizemos crer no Deus da Vida, precisamos defender a dignidade da vida humana em todas as suas fases, desde a concepção até a morte natural.
O nosso posicionamento sério diante dessa questão pode salvar muitas vidas, que acabariam sendo ceifadas sem a menor chance de defesa. Por isso, estude, leia, esclareça suas dúvidas sobre esse tema, e esteja pronto para defender a vida, lutando contra aqueles que pretendem, com suas ações, destruí-la.
“Ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida.” (Dt 30, 19)