Em meio a um mundo cada vez mais deturpado pela visão de vivermos “livres” aproveitando e nos deixando ser conduzidos pelas nossas paixões, é necessário parar e refletir como o pudor, modéstia, castidade tornaram-se ultrapassados ao longo da história.
Em específico, a castidade é uma virtude anexa à virtude da temperança, que nos leva a desejar e amar conforme a vontade de Deus. Hoje em dia se tornou “cafona” ou “radical demais”. É preciso retornarmos à nossa essência e lapidar em nós toda inclinação de utilizar as pessoas como se fossem coisas.
A castidade começa no coração, de forma prática, ela precisa estar presente desde como olhamos para outra pessoa, no que pensamos e por fim no modo como nos relacionamos.
Controlando a nossa carne, alcançaremos o céu. “Os justos aparecerão formosos, cândidos, mais resplandecentes que o sol.” (Mt 13,43)
Sobre isso, nos diz Santo Afonso Maria de Ligório: “feliz aquele que nesta vida soube mortificar sua carne, recusando-lhe os prazeres proibidos, ou que, para melhor refreá-la, como fizeram os Santos. ”
A capacidade de amar de uma forma pura vem pela castidade, e nos esforçando em preservar a pureza em nós, estaremos nos unindo a Deus. E disso os santos tanto nos exemplificam, várias experiências que sentiram na pele o desejo gritar em sua carne, mas não se entregaram e permaneceram e escolheram ouvir a voz da alma que clama para estar cada vez mais unida ao seu amado criador.
Que você possa ouvir a voz da tua alma e não dos teus desejos. Deixe-se ser lapidado pela castidade e certamente a recompensa será a plenitude eterna.