No mês de agosto a Igreja nos chama a refletir sobre as vocações. Por isso, em cada domingo se fala sobre uma vocação: sacerdócio, vida religiosa, leigos consagrados, família e outros.
Mas, quando falamos de vocação, uma vocação é comum a todos os batizados: a vocação à santidade. Todos somos chamados a sermos santos, a amarmos a Deus de todo o coração, com toda a força e com todo nosso entendimento. Esta é a nossa primeira vocação.
Diante desse chamado maior, todos os outros precisam estar a serviço dessa vocação, pois a busca da santidade deve permear toda nossa vida, seja no matrimônio, seja no celibato, seja em qualquer outra condição que o ser humano viva. E também, não só o estado de vida, mas também nossos trabalhos, lazeres e qualquer outra atividade, devem sempre ter como o fim, a nossa salvação, a busca pela vida eterna.
A busca da santidade passa pelo cotidiano da nossa vida; não é algo para seres iluminados ou prediletos. É só olharmos a vida de tantos que nos precederam homens, mulheres, padres, religiosos (as), casados, solteiros e, em muitos casos, até crianças. São vidas que devem ser imitadas e veneradas. Basta termos a coragem de dizer sim a Deus, dizer sim à Graça que Deus quer nos dar para sermos santos.
Talvez não tenhamos imagens nem altares; mas isso não importa. O que importa é nossa decisão livre e determinada de fazer do ordinário da nossa vida um ambiente de amor e entrega a Nosso Senhor. É certo que somos incapazes, que somos pecadores e limitados. Mas Deus, com Sua Graça e Misericórdia, nos capacita e tudo faz em nós.
Coragem, Deus pode muito em você.
EDUARDO RIVELLY | FUNDADOR DA MISSÃO MARIA DE NAZARÉ