No núcleo da nossa humanidade, existe um grito do coração para uma realização infinita. Muitas vezes, o medo mantém esse grito aprisionado. Entretanto, a Esperança o liberta. Que Esperança é essa, capaz de tirar o coração das prisões causadas por nossos medos? O Amor! O Amor é a Esperança.
Precisamos temer ao pensar o que será de nós se continuarmos reféns deste medo. Estaremos suprimindo o grito do nosso coração e nos escondendo atrás de muitas máscaras. A Teologia do Corpo escrita por São João Paulo II é uma corda de salvamento absoluta em um mundo que se afoga em confusão quando se trata de encontrar o significado da vida, o significado do amor. Não é uma solução fácil. Isso nos leva a uma longa jornada de transformação, que requer um grande salto de fé. Quanto mais praticamos esse salto, mais substituímos o medo pela Esperança.
Segundo a Teologia do Corpo, o maior medo que o ser humano traz em seu coração é o medo de não ser amado. Todos nós, sem exceção, queremos amar e ser amados. Todo ser humano grita: “Eu quero ser amado! ” e também “Eu quero amar! ”, mas precisamos entender esse amor que, por tantas vezes “escorre” por nossas vidas, sem causar transformação, sem dar frutos, sem cumprir sua finalidade.
Amar é tudo dar e dar-se a si mesmo, sem reservas, sem limites, sem barreiras.
O amor ratifica, valida e expande a pessoa como imagem e semelhança de Deus, e se estende assim, porque o amor é um dom. Portanto, não tenha medo das exigências do amor, pois é ali que a humanidade decaída se une a Deus.