Em Mt 19, 12, Nosso Senhor Jesus nos explica que existem homens que são fisicamente incapazes de ter relações sexuais: os “eunucos”.
E ele os divide em três categorias: 1. Aqueles que são assim por algum problema genético, ou seja, nasceram assim; 2. Aqueles que foram castrados (era comum naquela época que o rei mandasse castrar o escravo escolhido para cuidar das esposas reais); 3. E aqueles que assim se fizeram por causa dos Reinos dos Céus.
Esse último é o que chamamos de vocação ao celibato. A Igreja nos ensina que existem duas formas especificas pelas quais o homem pode realizar de forma completa sua vocação ao amor. Então, existem dois tipos de pessoas: aquelas que tem a vocação divina para o matrimônio e aquelas que tem a vocação divina para o celibato.
Na categoria do celibato estão incluídos os religiosos, os sacerdotes e também os leigos que fazem votos de celibato, como Thiago, consagrado definitivo da Missão Maria de Nazaré e celibatário. Em um mundo em que a desordens comandam nossas relações afetivas, a fé é um pré-requisito para entender a grandeza do celibato. Ele é totalmente incompreensível para aqueles que não têm fé.
“Não crer na ação de Deus, em sua presença, em seu poder de transformar e capacitar o ser humano para o voo rumo ao céu, faz com que não se creia igualmente na possibilidade da vivência do celibato”. Mas sim, é possível. E os frutos desse sim na Igreja são incontáveis! O testemunho do Thiago, para nós membros e para o mundi, não só impulsiona outros que são chamados à vocação do celibato, mas é um meio pelo qual Deus ilumina de forma extraordinária o matrimônio. Pois é o celibato que lança luz no mundo e recorda a verdadeira finalidade do ser humano: contemplar Deus face a face. Rezemos pelos celibatários.